domingo, 29 de julho de 2012

Eu tenho um chamado!


Eu não vou parar, a estrada é muito longa vou continuar.
Mesmo em meio às lutas, eu não estou só e te sinto aqui.
A vida é mesmo assim, tantas aflições eu tenho que enfrentar
Mas o Senhor está sempre a me proteger te sinto aqui
Quando o vento sopra contra mim
Os problemas tentam me abater
Eu me lembro, o grande Eu Sou me enviou.
Eu tenho um chamado jamais vou me calar
Eu tenho um chamado o evangelho anunciar
Eu fui escolhido no ventre da minha mãe
Eu sei que Deus não abre mão de mim não.
Há muito pra fazer não há mais tempo pra olhar pra trás ...

01:49 da manhã, meu blog não é um diário mas, se eu não escrever aqui, corro sérios riscos de dormir mal pela 8a vez consecutiva. Certas coisas devem ser externadas... já algumas outras não. Bom senso somado ao Espírito Santo formam a mais bela combinação no quesito sabedoria... Mas a noite vai render dentro do que o dia rendeu: Deus e mais Deus. Porque agora, nothing else matters. 
Essa letra linda citada no princípio é na verdade uma música que marcou a minha caminhada Cristã: a música da minha conversão. No momento em que eu ouvi essas letras cantadas, comecei a chorar como criança, de soluçar. Lembro que naquele momento veio um flashback da minha vida inteira na cabeça, por segundos um filme rodou nos meus pensamentos de tudo o que eu já vivi e junto com isso um turbilhão de sentimentos. A mensagem principal da letra, pra quem sabe interpretar, é sobre o chamado que os escolhidos de Deus tem nessa terra. Também sobre como Deus acredita em nós e da nossa importância para ele. Pra quem já se sentiu inútil (sim, sem utilidade) e perdida como eu, isso faz muita diferença. 
Ser importante para alguém e para algo que só você sabe fazer, te faz único. E é isso que nós somos para Deus. Sentir isso arder no coração é uma das melhores sensações, coisa indescritível, mas eu me atrevo a tentar descrever: quando você descobre o que te motiva, o que te faz feliz, qual seu propósito de vida, qual sua paixão, e tudo mais desse mesmo contexto, a primeira reação é a de largar TUDO e sair correndo em direção à sua descoberta. Pensa numa loucura. Batimentos cardíacos acelerados, gastrite bombando, falta de ar, vontade de pular e gritar ao mesmo tempo, lágrimas escorrendo e uma vontade toda linda de amar. Sim, amar. Porque o amor é o primeiro sentimento que nós assemelhamos ao que nos faz feliz e que nos proporciona satisfação... sentimos prazer no que fazemos, e por isso amamos o que fazemos. É desse fogo que eu tô falando. Arde demais! E soa gostoso, só de ler né? Pois é, o que Deus tem para nós e coloca nos nossos corações é tudo isso, acrescido de 100% graça, algo que vem só dele e que nos permite desenvolver seus sonhos para nós. 
Quando a semente de Deus vai brotando no coração não dá mais para viver sem ele. Não dá cara. Eu quero mais, estou desesperada pedindo, porque eu quero, porque eu preciso! Eu vou viver do que Deus tem para mim! Seja lá o que for. Se eu não estiver pronta ainda, ele vai me transformar até que eu esteja, porque afinal de contas, não há vitória sem luta. Obviamente existem retaliações em qualquer ministério, e por isso creio que todos precisamos passar um período de tratamento de Deus, a fim de estarmos aptos à vencer cada uma dessas retaliações e prosseguir no caminho. A consciência  deve caminhar lado a lado com a realidade, e a realidade é que nada que vem fácil, presta. Sofrendo, mas perseverando, o valor cresce. 
Deixa arder, Deus. Meu coração é teu. O dilema - de trabalhar para o homem e ser bem sucedido financeiramente ou trabalhar para Deus e correr o risco de perder o padrão de vida - preocupa alguns, mas não a mim... e talvez essa seja a vantagem de ser às vezes negligente e inconsequente: não ligar. OU confiar. Eu confio em um Deus que pode me suprir. Além disso, a prosperidade está onde o seu designo está (seu propósito), quase um silogismo para um clichê básico que diz que somos prósperos fazendo o que amamos (e logo, o que nos motiva a buscar por excelência!). 
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.Eclesiastes 3:1

Muitos propósitos há no coração do homem, porém o conselho do SENHOR permanecerá.Provérbios 19:21

sábado, 28 de julho de 2012

A santidade começa pelo Sim.

Estou sumida, por ser férias eu deveria estar atoa (já que no momento não estou trabalhando). Só que não.
Esse ano foi diferente. Além de ter ingressado no núcleo de comunicação do Instituto Inconformados, essa semana foi a semana do Confra Jovem, um congresso de jovens da Igreja Batista da Lagoinha, a qual eu frequento regularmente. Acrescentando mais ainda à agenda corrida de férias, nessa mesma semana recebi a ilustre visita da minha prima baiana Priscila, que veio basicamente pelo congresso. E foi benção!
Correria pra cá, correria pra lá, tempo zero para escrever. É preciso parar, respirar, orar (mesmo!) e juntar as idéias... Mas durante esses dias tantas coisas foram se acumulando na minha mente e (infelizmente) no meu coração, que assunto não vai faltar pelos próximos 30 dias. Nem inspiração. Mas eu sempre peço para que o Espírito Santo fale por mim, então... here we go!

Quarta feira passada, a pregação no congresso ministrada pelo pastor Gustavo Bessa, se referia à santidade (e também ao título dessa postagem, mais especificamente): a santidade começa pelo sim à Deus. Nunca pelo não que dizemos às coisas do mundo. Fato curioso alguém lembrar disso (que eu acho de extrema importância) quando num contexto onde tantos temas se banalizaram, as pessoas esqueceram que existe outras coisas que nos impedem de ter um real encontro com Deus e alcançar a santidade. Isso significa dizer que não é só o pecado sexual ou qualquer outro pecado que nos afasta de Deus quando queremos ser santos. O pastor quis dizer, basicamente, que a religiosidade também impede de alcançá-lo. É como se você nadasse num mar imenso e nunca chegasse à lugar algum.

Algumas pessoas se encontram tão presas no legalismo ( ironicamente eu pensei que depois de ter me afastado do direito, eu nunca mais fosse encontrar esse bendito... para a minha alegria. Só que não, de novo) que vivem pelo conjunto de regras vazias, acreditando que isso vai aproxima-las de Deus. Pode até ajudar a não afastar ele de você, mas não se refere ao principal. Eu até concordo que Deus exige obediência e que seu coração se alegra disso... mas sinceramente, esse legalismo todo só gera arrogância e prepotência, quando deveria gerar dependência e humildade. Precisamos nos lembrar sempre que é dizendo SIM para Deus e pedindo que seu Espírito Santo nos possua e nos transforme, que a santidade será alcançada e deixaremos de pecar. Não é por nossa própria força que conseguiremos. Não é julgando ou condenando os erros (e pecados) dos outros que os nossos serão apagados (ou ignorados por Deus). É pela graça de Deus que nós somos alguma coisa nesse mundo, e que conseguimos ser santos. É só pela graça. O poder é dele, e só ele tem a capacidade de transformar-nos, por isso não adianta nada ficar seguindo um monte de regra religiosa e não se entregar à ele de coração.

Poderia discorrer sobre como é desnecessário a imposição de regras religiosas nos outros, mas agora não convém. Vou só resumir esse tópico dizendo que isso mata a fé das pessoas, gente. Não façam isso, pelo amor de Deus! Se a pessoa tem uma bíblia em casa e um Deus no céu, deixa que ele faça a obra na vida dela, não tente empurrar normas religiosas ou opiniões pessoais para ninguém. Isso não acrescenta espiritualmente mas irrita carnalmente. Cada um precisa de seu tempo para crescer, o melhor que podemos fazer é auxiliar nossos irmãos sem julgamentos ou imposições... já vi muita amiga chorar por causa de religiosidade de pastor. Isso tira a alegria das pessoas, ok?!

O coração sincero agrada à Deus. Eu estou longe de ser santa, eu peco todos os dias, e todos os dias eu me arrependo de tudo o que eu fiz e que desagradou ao meu Deus. Esses jargões de "carpe diem" e "é melhor errar do que se arrepender por não ter tentado" são coisas tão estúpidas e inseridas nos nossos valores pessoais, que fica difícil olhar para frente e reconhecer que arrepender é preciso. O foco hoje não é no arrependimento, mas eu acredito que até para essa religiosidade extrema ele é necessário.

Desejo que possamos ser todos mais cheios de Deus e mais vazios de religiosidade.
A santidade também é dizer não (ao pecado)... mas ela começa pelo sim (à Deus)!


Fica aqui um versículo para a reflexão:

As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne.Colossenses 2:23






Ps: Dona Stephanie Silva me ligou 5 (CINCO) vezes enquanto eu escrevia esse post... ou é muito amor, ou é muito desespero. Ser amada assim às vezes é chato, sabe... rsss

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Três Substantivos

E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa
Hebreus 6:15

 
















O sangue ferve, e o coração bate na velocidade de um motor. As palavras vão chegando, e eu tento me organizar para ver se sai alguma coisa. Mas não.
Nada além dos sonhos de Deus, da paciência e da promessa. Interligados em mim, três substantivos que para o resto do mundo, não passam disso. (In)Felizmente em mim a coisa funciona (sempre) diferente. 


Eu já aprendi que Deus coloca os sonhos dele dentro dos nossos corações. A partir do momento que você começa a buscar à Deus e muda sua vida por causa dele, automaticamente seus sonhos vão mudar também. Doce engano pensar que eles mudam porque seus princípios mudaram... seus sonhos mudam porque Deus começa a agir no seu coração e na sua mente de forma sobrenatural. Ele tem sonhos maravilhosos para ti, bem maior que os seus sonhos motivados por seu coração enganoso e emotivo. E a medida que abre a porta para ele entrar na sua vida, ele te faz sentir lá dentro do coração o que ele tem guardado. Nessa fase, começa-se a querer, desejar, o que ele colocou no coração... um sonho que te edifica, que te faz melhor, que vai brotando como uma sementinha num campo fértil. Você começa a ter vontade de fazer outras coisas, de ir em outros lugares, de conhecer novas pessoas... é o Senhor te transformando. Devotando-se ao máximo à ele e pedindo para que realize seus sonhos, por toda sua graça e misericórdia, ele promete. Inclusive, tudo o que está na bíblia que ele prometeu, ele vai cumprir (se ainda não cumpriu... ). Receber a promessa, ou seja, ver a execução desses sonhos, depende de você: fazendo por onde, ou seja, merecendo; sabendo esperar.




A paciência precede a espera. Não tem como esperar com alegria, com paz, sem a paciência... aliás, de nenhuma forma tem. Mesmo na angústia, sem a paciência a realização e o resultado final não acontecem, porque o sonho nem chega a se consumar. Deus nos trata em qualquer situação a partir do momento que começamos a caminhar com ele, e que pedimos pelo tratamento (pela mudança!). Só ele sabe como eu ainda quero mudar! Escrever na terceira pessoa é só um jeito de dizer o que acontece na primeira pessoa - no caso, EU. O que acontece comigo, o que eu sinto, o que eu vivo, o que eu penso e o que eu quero. A experiência é pessoal, e por mais que seja compartilhada, seu caráter continua sendo pessoal. Não é um robô escrevendo sobre algo que ele aprendeu ou que ele observa, é uma pessoa escrevendo sobre algo que ela vive. Bem intensamente, diga-se de passagem. E até para isso existe o tratamento de Deus: ele equilibra o que foge do padrão. "Filha, eu te amo demais, por isso eu vou quebrar seu coraçãozinho até que ele esteja pronto para ser reconstruído... enquanto isso você aprende a ser paciente, fiel, focada, controlada e sábia." Eu posso até escutá-lo dizendo isso para mim. E eu creio, eu creio que tudo o que Deus faz tem um propósito que irá beneficiar à mim, porque ele é o maior interessado na minha felicidade. 


Então eu vou esperar. Os sonhos que Deus colocou no meu coração, não vão morrer. O foco está em lutar pela promessa: a de ser feliz, e ter todos os meus sonhos realizados, sonhos sobre a minha profissão, sobre a minha família, sobre o meu amor, sobre os meus filhos, sobre o meu chamado, sobre o meu ministério e sobre qualquer outra coisa que ele colocar no meu coração. Se ele me deu a chance de sonhar, é porque ele me deu o direito de obter, só depende de mim. O mesmo Deus que promete, cumpre. 
Sabedoria maior está em reconhecer o que te faz bem e o que te faz mal... o que edifica eu não abro mão. Não abro mesmo!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Obedecendo...

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.
Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome;
Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. 
Filipenses 2:5-11 



É preciso ler e reler o texto até que seja possível identificar quão profundo ele é.
Inicialmente, Deus fala que nós homens precisamos sentir o mesmo que Jesus sentiu. 
DE forma extremamente - reafirmo, extremamente - humilde, abdicou de sua condição divina. Todos sabemos que Jesus era Deus, e ao mesmo tempo homem, um Deus em forma humana, 
de carne, osso e sangue. A vontade do Deus pai para com seu filho era de que esse se esvaziasse de suas vontades, de seu poder, (e também de seu sangue) e vivesse até o fim de seus dias na terra corretamente.

Viver corretamente para Deus, consiste em ser obediente em tudo, logo, em não pecar. Nós homens, não somos capazes disso. Mas Jesus não era apenas homem, era também um Deus, que 
poderia ter pecado, e por amor, escolheu não pecar. Por amor foi obediente até o fim. Por amor fez a vontade final do pai: se entregou à cruz, se sacrificou. É preciso entender que ele tinha o poder de escolha, ele não era obrigado a se sacrificar por ninguém, e mesmo assim o fez por amor e obediência...
A obediência é um tópico complicado, né? Especialmente na vida dos brasileiros, que foram condicionados culturalmente a darem um "jeitinho" de consertar e mascarar tudo, mesmo quando
a questão se referir à iniquidade. Aprendemos a ignorar a iniquidade e ir levando a vida assim. Por isso as vezes a obediência soa como utopia, um sonho inatingível, ou simplesmente algo chato, que gera preguiça interna. Ironicamente: Para quê obedecer? Obedecer implica em fazer a vontade de alguém, não a nossa. Logo, não é exatamente a atitude que gostamos de tomar ou que conseguimos tomar, porque sempre será mais fácil sucumbir às nossas próprias vontades. As nossas vontades são motivadas pelo nosso coração, que é motivado por nossas emoções. É pura lógica: tomar uma atitude baseada nas nossas vontades é cair no erro. A questão é de tempo até que o pecado encontre brecha para se instalar na nossa mente, que por insuficiência de sabedoria vive poluída. Em todo esse contexto, a obediência diz respeito à Deus... em não pecar, mais uma vez. Em fazer a vontade dele, nas várias situações e decisões que ele exige. É fato que por nossa condição fraca e limitada humana, nós não conseguimos levar a vida em santidade e obedecer à Deus. Realmente, sozinhos não. Mas o começo da obediência e o coração quebrantado apontado para Deus, faz com que o Espírito Santo, deixado aqui por Jesus, nos auxilie a cada dia. Batalhar por santidade é por várias vezes, desgastante. Mas esse Espírito lindo, que é Santo, puro, forte, nos mostra quem somos realmente: quando estamos prestes a desobedecer (ou seja, errar), quando já erramos, onde nós erramos, o que nos motiva a errar, os nossos sonhos, as nossas dores, enfim, tudo o que nós mesmos não conseguimos enxergar (as vezes a sujeira tampa a visão, por isso é preciso alguma coisa limpa que sirva para tirar a sujeira). A cada dia de intimidade com o Espírito Santo nos fortalecemos no seu mover. E a mudança vai acontecendo, o pecado vai se esquivando e vamos conseguindo obedecer de coração. 
Várias amigas não convertidas me perguntam como eu tenho conseguido levar essa vida com Deus... é difícil explicar para elas, mas eu sempre dou um sorriso e digo que estou amando obedecer, e que não sou mais feliz deixando Deus infeliz. Glórias à ele por isso. 

Jesus não tinha mente poluída, nem coração enganoso. Em amor ao pai, foi obediente até o fim. Viveu 33 anos sem pecado, e ao fim de sua vida se entregou à cruz mas dessa vez não apenas em amor ao pai, mas também em amor ao homem. Seu sacrifício não foi apenas uma prova de obediência, mas uma prova de amor verdadeiro, de cuidado mesmo. Alguém já imaginou quão humilhante deve ter sido todo aquele processo da crucificação para um homem que era também um DEUS?Eu penso e penso como existe um caráter assim, tão isento de sujeira, tão puro e limpo, sem soberba, sem arrogância. Ele se igualou aos homens, seres sujos, pecadores, ruins e ingratos. Mais uma coisa que Jesus pregou com suas atitudes - e não apenas com suas palavras: a igualdade. Ele deixou bem claro que não se considerava melhor, apesar de ser infinitamente melhor do que nós todos. Nós temos que reconhecer que ele é melhor! Ele foi humilde e deixou claro que não era, para nos sentíssemos amados, para que olhássemos para ele como um amigo íntimo e não houvesse nada que pudesse nos afastar de seu amor. 

Recompensa pela obediência: se lermos atentamente e entendermos o versículo, veremos que Deus recompensou Jesus de forma soberana em honra. A obediência gerou frutos. Nada que ele fez foi em vão, e a recompensa em si nunca motivou o coração de Jesus, que sempre agiu de forma correta sem esperar nada em troca. Nós homens vivemos economicamente com base no capitalismo, e talvez isso tenha nos rendido um pensamento egoísta não apenas no que tange ao trabalho e qualquer atividade econômica que gere remuneração, como também nos nossos princípios e valores. Fazemos algo esperando uma troca: receber algo de volta. Jesus não. Jesus fez de coração, e foi exaltado por Deus perante os homens. Para sermos salvos precisamos confessar que JESUS CRISTO É O SENHOR. Confessando isso, ou seja, exaltando-o reconhecemos ao próprio Deus. Me diz se existe honra maior que essa? Além de tudo o que nós podemos tirar (e é MUITA informação) mais uma lição: Deus gratifica, Deus reconhece, Deus honra, Deus recompensa, Deus cumpre, Deus justifica, Deus enxerga, Deus escuta, Deus faz!

Experiência pessoal: obedecer à Deus, fazer o que ele manda quando eu não estou lendo a bíblia constantemente, ou orando tanto quanto eu deveria estar, me afasta dele. Quando eu leio, oro, busco, louvo, e me afasto do que não me edifica, aí realmente fica mais fácil seguir a Deus e cumprir seus mandamentos. Sou humana, tenho sangue e carne. Vontades próprias, manias mundanas e um coração corrompido pelo mundo. Isso significa apenas uma coisa: eu sou fraca. Fraca a ponto de não conseguir ficar em pé! Na minha vida espiritual, eu dependo de Deus pra me sustentar... se eu dormir, acordar e quiser levantar da cama com as minhas pernas eu consigo. Mas se o meu espírito (Deus quer que busquemos à ele em espírito e em verdade, ou seja, ele não quer uma carcaça - um corpo - vazia na igreja cantando e lendo) dormir, acordar e quiser levantar da cama, sozinho ele não consegue. Ele provavelmente dormiria até o fim dos tempos. É pela misericórdia de Deus que ele se levanta. Tão séria quanto parece, essa dependência exige uma entrega muito maior do que aquela que estamos dispostos a dar, e eu tenho me educado, me forçado a estar na presença de Deus sempre. A melhor coisa que isso poderia me render é a vontade de estar na presença dele dentro do meu coração, dessa vez não apenas impulsionada pela força, mas motivada pela falta. Sem Deus não dá mais. Eu quero obedecer, porque eu quero ter ele aqui pertinho... e sentir o amor dele, pulsando no meu coração.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Testemunho 1: minha conversão

20:30

"Lili, como foi que você aceitou Jesus?"
"Lili, porque você virou evangélica?"
"Lili, o que aconteceu que você agora só fala de Deus?"

Essas três perguntas resumem um pouco do que muita gente me perguntou quando eu me converti.

Uma história tão normal, que desmonta qualquer curioso. Mas ainda assim, é a minha história. 


Nasci num lar cristão, família toda evangélica, com exceção dos parentes cariocas por parte de mãe, basicamente de 2o e 3o grau. Esses são católicos, acho que pela influência da descendência italiana que a nossa família tem. Lembro da minha infância frequentando a Igreja Batista Tradicional de Betim com a minha mãe e avó, assídua na escolinha dominical. O terror das professoras, que na maioria das vezes se embolavam com as minhas perguntas. Eu questionava tudo. E me interessava também, apesar de achar os cultos extremamente chatos. Eu quase morria de tédio! Lembro que na minha adolescência frequentamos várias igrejas aqui em Betim, e de algumas a memória é bem vaga... Minha irmã sempre foi mais séria e mais introspectiva do que eu. Mais racional também. Eu era a extrovertida, impulsiva e emotiva. Tinha uma igreja que eu especificamente detestei durante anos, que me marcou muito e me trouxe algumas feridas. Naquela época eu associava Deus à igreja e ao homem, por isso me decepcionava muito com a vida Cristã. Erro infeliz. Deus é Deus, nossa obrigação é sempre olhar pra Jesus e saber separar os desvios do homem e da igreja, do que Deus é e representa. Quando me desviei dos caminhos do Senhor, tinha 17 anos, e frequentava essa mesma igreja que um dia me decepcionou.

Bom, uma parte da minha história que acrescentou muito em quem eu sou hoje, é a minha vida escolar. Estudei do 3o período até o 3o ano no mesmo colégio: o Colégio Batista Mineiro em Betim. Uma escola particular, que durante todo esse tempo era uma das melhores ( a melhor, na minha opinião) da minha cidade. O ensino era até questionável, não era como o de Belo Horizonte que forçava o aluno a se matar de estudar... mas era um ensino bom, tinha estrutura, os professores eram adoráveis. E por ser um colégio Batista, além das aulas de Cultura Religiosa, tínhamos também a chamada Assembléia. Essa matéria na verdade era um culto, uma vez por semana, durante um horário, para louvar a Deus e estudar a palavra dele. Era dirigida por dois pastores, e eu sempre adorava.
Amava a escola e os meus amigos. Era feliz, de verdade. Porém, como toda criança e como toda adolescente, tinha minhas inseguranças e insatisfações psicológicas. Crentes eram tão discriminados (e quando as pessoas falam que bullying é besteira eu insisto em discordar. As maldades que a criança sofre na escola refletem na auto estima delas, é difícil tratar o psicológico de alguém que tem trauma de infância e nem sabe) que eu tinha vergonha de falar que era uma. A maioria das crianças zombava muito de crente, e essa maioria era católica. Falavam em rezar, em padre, e em santos, coisa que eu realmente não entendia. Nunca tinha colocado o pé numa igreja Católica. Meus pais me controlavam infinitamente mais do que os pais dos meus amigos católicos, e as vezes eu me sentia uma quadrada. Excluída. Queria ter a liberdade que eles tinham, e não sentir vergonha de dizer a verdade sobre a minha vida. Mas nada disso me impedia de ser extrovertida, me comunicar, ter amigas e me divertir...

Aos 17 anos, no terceiro ano, passei por situações familiares e financeiras que me desestruturaram completamente. Não havia nenhuma intimidade entre eu e Deus. Eu frequentava a igreja por mera religiosidade e tradição. Logo, em vez de me apegar à Deus, me afastei dele e da casa dele. E a partir disso, conheci o mundo de outra forma. Aos meus 18 anos tive meu primeiro namorado, mas foi aos meus 19 (ou 20, não lembro bem) que realmente aprendi o que era amor... Amava aquele menino de doer a barriga, de chorar de saudade. Dos meus 17 aos meus 23, tive 4 namorados, conheci vários meninos, gostei de alguns, amei de verdade um só, muitas "amigas" entraram e saíram da minha vida, viajei bastante, conheci várias boates e fui em várias festas. Ainda assim, nunca experimentei nenhum tipo de droga e nunca bebi. Não sei qual é a sensação de perder a consciência e ficar bêbada, de verdade. O que eu sei mesmo, é que esse período serviu para me mostrar as coisas que o mundo tem a oferecer. Coisas que erroneamente você pensa que são mais divertidas e saudáveis do que a caminhada cristã, cheia de leis e obrigações. Eu não suportava ouvir falar em Deus ou Jesus Cristo e principalmente, em igreja. Quando lembrava como a minha vida era "chata", tinha vontade de sair correndo. O que eu precisava era de um avivamento, e aprender que só Deus poderia preencher o vazio da minha alma, e que ele não tinha nada a ver com a vida infeliz que vivi naquele lugar.
A birra era tanta com a igreja e com os crentes, que anos depois, quem se tornou a pessoa a zombar e criticá-los, foi eu. Acreditem ou não, é muito difícil dizer isso agora. Vergonhoso. Me arrependo amargamente por tamanha ignorância e maldade. Dizia para a minha mãe que ela era fanática religiosa, a pessoa que mais orava por mim! Peguei no pé da minha irmã inúmeras vezes porque ela se reconciliou com Jesus, voltou a frequentar a igreja, começou a namorar um menino também desviado (que hoje é o marido dela) e parou de sair comigo... não conseguia acreditar que ela tinha voltado para o mesmo meio - só que em outro lugar - que uma vez decepcionou à nós duas.
E assim, eu me via cada vez mais "presa" no mundo devido aos pecados que cometia ( é isso que o pecado faz: te aprisiona nas consequências dele ), e à ilusão que vivia. Procurava sair cada vez mais e encontrar diversão na rua, com movimento, pessoas, festas, bagunças e músicas constantemente. O que eu queria era preencher o tempo e a cabeça, esse conjunto formava um vazio grande no meu espírito. Você está lendo isso de uma pessoa que não suportava ficar em casa num sábado a noite sozinha, e que hoje não apenas fica, como gosta e aprecia isso. A sensação que aquela "diversão" me trazia era tão passageira, que eu precisava repetir a mesma coisa no dia seguinte. O efeito passava rápido. Eu sempre ligava pra alguém procurando coisa pra fazer, se não tivesse eu inventava. Não me importava com o dinheiro que gastava, nem o tempo que consumia, nem a satisfação dos meus pais ou da minha irmã. Minhas amigas eram parceiríssimas! E eu sempre fui líder, sempre me destaquei.

Ao entrar na faculdade (aos 18) a situação se agravou bem: não por conta de baladas, mas por conta de uma coisa chama evolucionismo. Fui aprendendo que se eu quisesse ter uma boa visão científica e pensar como uma cientista das ciências sociais, eu precisaria matar o conceito de divindade. Ou aceitar o fato de que a divindade era criada pelo homem, e não poderia pautar minha lógica por culpa ( ideia supostamente imposta pela igreja), mas pela causa (ideia imposta pela ciência). Dessa forma, o arrependimento e o pecado, seriam piada, meras palavras sem teor relevante. Era um mundo novo para mim, e o saber me encantava. Eu me rendia ao intelecto, ao poder que a boa retórica fornece.

O tempo passou, e quanto mais descolada, informada e inteligente eu ficava, mais vazia também. Mais longe da minha família me sentia, e mais questionamentos acerca da vida eu tinha. A felicidade passava rápido, eu me decepcionava demais com as pessoas, e estava constantemente fragilizada. Isso durou por um tempo, até a data do assalto. O assalto aconteceu durante uma tarde, ao sair do banco com 1.300 reais. Saquei o dinheiro e fui pagar contas do meu pai. Um casal me roubou no centro de Betim, levaram minha bolsa e eu comecei a gritar e chorar no meio da rua. Não tem necessidade de discorrer muito sobre isso, mas em resumo foi uma experiência que me aproximou muito de Deus. Fiquei tão triste, que meu coração foi quebrantado, e depois de muito tempo, quebrei meu preconceito: aceitei um convite para ir numa célula.
A célula era quinta feira a noite, convidei uma amiga para ir comigo, e fomos. Quando começou o louvor,  desabei a chorar. Não conseguia ler a folha de música, não consegui conter minhas lágrimas. Só chorava. Até o final da noite, chorei abundantemente. No dia seguinte me convidaram para ir num culto de jovens, era um sábado a noite. Eu deixei de ir para uma boate que na época eu adorava (chamada Cinco) e fui pra igreja. E no domingo fui de novo. E fiz uma oração... reconciliando com Jesus, o convidando pra entrar na minha vida de novo. Hoje, um ano após essa escolha, eu afirmo: foi a melhor decisão que eu tomei na vida. Não foi fácil, e de lá pra cá tropecei algumas vezes, me machuquei, chorei, reclamei, desviei, mas estou aqui, perseverando, e cada vez mais firmada. Não porque o tempo passou e o tempo me fez mais experiente, mas porque eu passei a buscar por Deus com mais vontade, e o Espírito Santo foi convidado por mim a fazer a obra no meu coração. Ele me transforma a cada dia. Me diminui pra Deus crescer, me corrige quando erro, e me consola quando choro. Tudo na minha vida mudou. E Deus tem me honrado de forma tão grande, que eu não tenho como descrever quão maravilhoso ele é. Eu acredito nele. Eu sei que ele está aqui. Ele me escolheu, por alguma razão que desconheço, e apostou em mim suas fichas... sou humana, fraca, suja, pecadora, errada, e nem mesmo por isso ele abriu mão de mim. Em todo o tempo que eu estive longe dele, ele cuidou de mim para que não faltasse nada.

Eu abri mão da minha privacidade e contei a minha história, algo tão íntimo e pessoal, para a honra e glória de Deus. Ele merece os créditos por tudo isso. A minha gratidão. E por mais simples ou bobo que tudo isso seja, talvez edifique alguém que precise tomar a mesma decisão que eu tomei, mas não tem coragem ou força de vontade... Força. Vai firme. Você não vai se arrepender.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ignore o que enfraquece sua fé. A fé é sua, de mais ninguém!

21:47

Recentemente, num curto período de tempo, eu tive experiências que irão render pensamentos ( e alguns arrependimentos ) durante meses. É tanta coisa para refletir que fica difícil estabelecer uma ordem... Se eu pudesse escolher, eu não começaria essa ordem por qualquer assunto que enfraqueça a minha fé. O fato é que quanto mais eu quero fugir desse assunto específico, mais ele fica preso aqui dentro, latejando no meu cérebro como uma dor de cabeça. Por isso me dei conta que escolher está fora de questão. Eu me rendo, então vamos lá!

A intimidade com Deus depende do nosso comprometimento com ele, e com a obediência bíblica. Ela é alcançada através de um relacionamento, como qualquer outro. O fator diferencial desse relacionamento é que o outro parceiro - no caso Deus -  exige fidelidade. Mas não é fidelidade que faz vista grossa para a traição, como a maioria das pessoas hoje em dia gosta. É fidelidade mesmo! Se estamos num relacionamento com ele, é impossível estarmos num relacionamento com qualquer outro deus. Mesmo falhando, pecando e entristecendo nosso parceiro, devemos nos arrepender e assumir nossa condição de errados, é o mínimo né? ... Além do mais, Deus constantemente menciona sua fidelidade com o homem na Bíblia, por silogismo podemos concluir que Deus espera o mesmo de nós!

Porque o perverso é abominável ao SENHOR, mas com os sinceros ele tem intimidade.Provérbios 3:32






A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até às mais excelsas nuvens.


Voltando ao ponto sobre a intimidade com esse Deus maravilhoso (que eu almejo como parceiro eterno) : eu tenho lutado por ela! Com unhas e dentes. Sacrificando velhas amizades - as que infelizmente não me edificam -, tentando honrar meus pais, lendo a palavra, orando constantemente ( e ainda assim pouco! ), frequentando cultos, tentando mudar meus defeitos, afastando do mundo e das práticas mundanas, ouvindo apenas louvores que me tragam paz, deletando todas as músicas seculares do meu computador, sendo mais generosa, buscando o auto-controle, resistindo às tentações, enfim, sendo extrema no meu comportamento. Em outras palavras, uma fanática não - religiosa. 

Não sou fanática pela minha religião. Sou fanática por Jesus. Quero viver com ele nos mínimos detalhes! 
O senso comum ( coitado desse aí! ) me diria que nenhum extremo é bom. Que o caminho do meio sempre é o melhor! Para a infelicidade de muitos e alegria de poucos (incluindo meu pai e minha mãe), eu estudei sociologia duas vezes na vida ( em dois cursos diferentes ) e aprendi a detectar uma falácia desprovida de teor crítico e relevante. Logo, eu descarto esse tipo de conselho. Me desculpa se soa como arrogância, a intenção realmente não foi essa! De tudo o que me foi ensinado, eu aprendi a não repetir o que todo mundo repete, e não me pautar pelo que o senso comum oferece. E olha como faz sentido: não tem como andar pelo caminho do meio com Deus. Sim sim, não não. É ou não é, simples assim.

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.Mateus 5:37


Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.
Tiago 5:12




Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.                                                                                                     
                                                                                                                         Apocalipse 3:15-16

 E eu radicalizei mesmo, abdiquei da vida que eu levava regada à festas, amigas interesseiras, vaidades e diversões. Dizer como isso me fez bem e como eu melhorei como pessoa, gastaria todo o espaço que eu tenho disponível para escrever. Simplesmente não cabe. É fato que a minha mudança me beneficiou, mesmo que as pessoas não concordem... eu nunca fiz questão de obter aprovação social, até mesmo porque eu nunca soube fazer média com ninguém. Então tudo bem se as pessoas reprovarem minhas escolhas, eu tenho à Deus e uma família linda que se orgulha de mim. 

Posso ter estudado 8 períodos de direito, mas (ainda) não sou uma advogada. Não vou me defender frente à acusações ou críticas. Nem me justificar por pensar como penso, é Deus quem me justifica, através do sangue de Jesus. Mas posso sempre compartilhar a experiência para que cada pessoa que estiver convicta do que quer, e quiser Jesus, lute com unhas e dentes para defender e proteger sua fé. Essa sim é motivo de ataque! É ela que receberá a primeira pontada de ferro. Através dela as pessoas podem destruir uma caminhada com Deus. Ignore o que enfraquece sua fé! Ignore o que não te edifica. 

No futuro, Lidiane, você vai precisar ver como no passado você foi forte e teimosa, e os frutos que a sua perseverança te renderam. Não desista de Deus, porque ele não desistiu de você. 




... E seja cada vez mais louca por Jesus!


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Começando.

Esse é um blog pessoal. Singular. Abençoado... E essencialmente, cristão.
São 02:18 da manhã (ou madrugada) e ao pensar sobre a minha vida com Deus, senti a necessidade de me expressar através de qualquer veículo de comunicação ( a ideia era destinar essa mensagem, externar mesmo! ), apenas para não perder os meus pensamentos, e acompanhar a minha evolução com Deus. Tenho aprendido que na caminhada cristã, andamos para frente ou para trás. Mas nunca paramos. Talvez esse seja um bom motivo para eu mesma me acompanhar, me (constantemente) avaliar, e refletir na direção que eu tenho caminhado. Além disso, é sempre bom compartilhar mensagens e entendimentos da palavra de Deus com qualquer um que se identifique com isso.

"Que diremos pois à estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: por amor de ti somos entregues à morte todo o dia, fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. " Romanos 8: 31 ao 39


É uma honra ler um texto desses. É com extremo temor que eu me atrevo a falar sobre ele, pois eu sei que por minhas palavras serei julgada ou justificada. Por mais que as intenções dos nossos corações sejam boas, as vezes erramos mesmo assim. É preciso pausar (e pensar!).
Somando meus sentimentos aos meus pensamentos, o resultado é a gratidão, pura e simples, por toda essa palavra. Não há palavras que descrevam agora como eu sou grata à Deus! Só de pensar que até alguns anos atrás eu não valorizava seu amor por mim, sinto vontade de arrancar os cabelos! Como eu era idiota, meu Deus! Tantas vezes o desprezei, a ainda assim, ele insistiu em mim. Me amou, e tem transformado a minha vida... Como o texto citado fala, Deus não mediu esforços por mim (nem por você):

As vezes temos problemas e tudo o que desejamos é alguém que possa nos ajudar, ou nos defender deles. Colocamos nossas esperanças em pessoas que na maioria das vezes, falham. Logo, nos frustramos com elas. Exigimos que essas estejam ao nosso lado da mesma forma que estaríamos, sem levar em conta que são meros pecadores, passíveis de fraqueza. Se você não se identifica com essa situação, talvez você se identifique com essa aqui : a solidão e a carência. Nos sentimos sozinhos num mundo tão grande e competitivo, como se ninguém nos amasse ou nos quisesse por perto.. e amor hoje em dia brota com a mesma dificuldade e lentidão que uma rosa no meio de um deserto ( se brotar né? ). Como é triste pensar em viver uma vida inteira sem amor... sem ser amado por alguém. Nessas duas situações empíricas, Deus é por nós. Não as pessoas. Não os animais. Não o dinheiro. É Deus quem te defende, te protege, te ama, te acolhe. Para enxergar o mover dele na sua vida, você precisa ter fé! Sua fé não pode se abalar frente à um problema ou um obstáculo, é preciso ser firme e acreditar que Deus é contigo. A prova disso se chama Jesus Cristo, o filho de Deus, que foi entregue à este mundo para morrer em sacrifício pelos meus e pelos seus pecados!

 Sabemos que pelo velho testamento o homem era obrigado à obedecer uma lei estabelecida por Deus para que fosse perdoado por seus pecados. O pecado é a escolha errada que nós fazemos, algo sujo que não pertence à Deus. Deus é puro, santo, e não pode negar sua natureza correta, ou seja, não pode negar à si mesmo. É por essas e outras que exige de nós uma índole correta e um caminho limpo nesta terra, para que sejamos dignos de habitar no reino dos céus. Já imaginou estar na presença de Deus e Jesus Cristo no céu? Você sinceramente acha que lá é lugar de espírito ruim, sujo, pecador? Existe um lugar para esse tipo de ser, e se chama inferno. O que não presta vai pra lá. Há séculos atrás, o homem executava a lei, mas mesmo assim não alcançava a salvação. Existia o véu separando o homem de Deus, que dentro do templo sagrado habitava no Santo dos Santos, um lugar santíssimo. O homem que estivesse em pecado (logo, qualquer homem) e entrasse no Santo dos Santos, morria. Também nessa época, a lei estipulava que o pecado era perdoado através do sacrifício do sangue. Animais eram sacrificados diariamente, o sangue deles valia pelos vários pecados que o homem cometia... Mas isso não impedia o homem de pecar. A salvação não era alcançada ao morrer, e Deus amava o homem demais para vê-lo na condenação. Então veio o Messias.


filho de Deus, que viveu 33 anos sem pecados e ao final de sua vida se entregou ao Pai em sacrifício por toda a humanidade! Seu sangue tão puro foi trocado por cada homem que existe. Isso é amor! Esse sangue puro e santo lavou a nossa alma, os nossos pecados sujos, e o véu que havia separando o homem de Deus no Santos dos Santos, se rasgou ao meio no momento de sua crucificação. Isso significa que daquele momento em diante, era possível estar na presença de Deus e poderíamos ser santos também: bastava escolher. Essa escolha se baseia em Cristo Jesus, no próprio Messias! No momento em que confessamos com nossa boca que acreditamos nele (e em seu sacrifício) e o convidamos a habitar em nossas vidas - dentro de nossos corações - somos justificados! Pela nossa capacidade fraca humana, não conseguimos deixar de pecar... Mas quando aceitamos à Jesus e pecamos, a única coisa que precisamos fazer é nos arrepender de coração pelo pecado cometido e pedir perdão à Deus ( devido seu sacrifício ). Se a nossa fé for genuína, e buscarmos de coração por Deus, o Espírito Santo habitará dentro de nós, e gradativamente o pecado sumirá da nossa vida... A tendência é abandonar o pecado, e viver uma vida de intimidade com Jesus, evoluindo, buscando e amando. 


Não tem mais nada., nada que nos separe do amor de Deus! A única coisa que nos afasta dele é o pecado e depois do sacrifício de Jesus Cristo, temos a opção de permanecermos no pecado ou não... Depois de tudo o que ele fez por nós, tamanha seria a ingratidão ao ignorar isso. Quer amar à Deus como ele te ama? Se arrependa dos seus pecados e peça perdão, porque os seus pecados te afastam dele, e ele não quer se afastar de você. Ele te ama demais. Ele me ama demais. Fiquei muito obvia, mas a mensagem tem que ser assim mesmo: objetiva e transparente. O mistério do subjetivo fica para depois.




03:31 da manhã. Boa "noite" enquanto ainda está escuro.