quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Padrões Bíblicos x Padrões Seculares


Vivemos na era da tecnologia, da sociedade capitalista, consumista e imediatista. Fomos condicionados por culturas com padrões seculares, criados em meio ao que as revoluções sociais e as guerras passadas geraram entre nós.

Nossa herança moral foi pautada por referenciais vazios, algumas vezes intelectuais outras vezes fúteis demais. Ideais contrários à bíblia. Maus costumes e hábitos impermeáveis. Impermeáveis porque nem água passa por eles, difícil é desconstruir tais hábitos.

A era da tecnologia primazia que nós devemos acompanhar as mudanças tecnológicas, ou seremos cada vez mais excluídos do sistema. Ultrapassados. Mais uma defensora do sistema econômico capitalista, que não se importa com a igualdade, apenas com a liberdade econômica.
Cada um tem o direito de crescer sozinho, não importando o que custar. Seria hipocrisia dizer que nós não somos adeptos à ele. Nossas camisas de marca e nossos telefones não nos permitem mentir. O Brasil é capitalista, e nós estamos inseridos nesse sistema.

Mas e o consumismo? O “ser” não importa. O que importa é ter. E obviamente, mostrar. O nosso valor interno está atrelado ao que nós temos, não ao que somos, portanto nós buscamos ter, desenfreadamente, obstante nossas condições financeiras. E sempre precisaremos mostrar o que temos. É assim que nós somos aceitos, que nos encaixamos em algum meio social. O capitalismo não acha ruim, muito pelo contrário, ele adora.

Ainda no contexto, o nosso imediatismo completa todo o resto. Nosso senso de urgência não nos permite viver a vida devagar, cuidar do que deve ser cuidado ou promover um estilo de vida saudável...
 bem pelo contrário, estamos nos tornando cada vez mais descartáveis: o que não funciona se joga fora, os relacionamentos que dão errado são descartados ( e não trabalhados) e o mundo feito de plástico rende mais tempo.

Otimizar o tempo, é otimizar dinheiro, segundo nossa atual filosofia de vida.

A nossa cultura, adepta à globalização, quer ver o Brasil crescendo e se encaixando no eixo mundial sócio- econômico. Mais uma vez, a era da tecnologia em cena. O hoje funciona assim, mas o “ontem” foi marcado por uma série de revoluções – femininas, sociais, trabalhistas e etc -  que nos trouxeram até aqui.
Ainda sobre essa cultura, podemos entender que graças a geografia de porte continental do Brasil, sendo considerado o 5º maior país do mundo, promove a difusão de várias tribos, vários costumes, várias descendências, várias crenças e várias condutas.

 País variado, sim.

Os padrões, seculares, estão longe de representar os padrões estabelecidos por Deus, na bíblia. Os homens ditam esses padrões, ao longo do curso da história. E nós, dançamos conforme a música.
A revoluções ditas anteriormente garantiram ao cidadão brasileiro muitos direitos. Direitos humanos, civis, trabalhistas, enfim... direitos. Garantiram a tão sonhada igualdade entre homens e mulheres, os benefícios trabalhistas e muitos outros. Garantiram aos homossexuais leis de proteção moral.

E os nossos referenciais? Bom, esses são frutos dessas revoluções. Nossos referenciais variam, desde os intelectuais da ciência até os intelectuais do pagode. Os que entendem da evolução e os que entendem do coração.

É esse o mundo atual. É essa a visão daqueles que não vivem conforme os padrões bíblicos.
Os homens e as mulheres brasileiros são moldados por esses padrões. Não é preciso apenas romper, mas também analisar- mos internamente e ponderar onde estão nossos padrões: na bíblia ou no mundo?

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Poderia Escolher!


Eu poderia escolher falar aqui sobre a RELIGIOSIDADE presente em minha vida ao associar Deus à igreja, e fazer da igreja um mero meio social, que não me aproximava de Deus, mas me fazia tomar birra de aprender sua palavra.  Citando LUCAS capítulo 11, versículo 42, onde diz: Mas ai de vós, fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda a hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus. Importava fazer estas coisas, e não deixar as outras. Realmente desprezava o juízo e o amor de Deus por não conhecê-lo e por conhecer apenas práticas religiosas que os costumes da vida me trouxeram, assim como aqueles fariseus.

Poderia escolher falar sobre a VERGONHA DE SER CRISTÃ durante a minha adolescência, estudando em um colégio particular batista, que por contradição tinha a grande maioria de alunos de outras religiões. Os evangélicos eram zombados por andarem na contramão e não aderirem ao estilo de vida dos demais e por mais que aquilo me machucasse, fui crescendo e escondendo minha identidade, assim como minha personalidade, numa tentativa de tentar me encaixar no ambiente. Já me sentia excluída por não ter a mesma liberdade que meus amigos tinham. Presa em constante religiosidade, não encontrava motivos ou vontade para freqüentar a igreja. 

 Poderia aqui expressar sobre como Deus escolheu justamente a mim, que um dia senti vergonha de sua história, mas que hoje me orgulho dele e mencionar ROMANOS 1:16,: Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Isso significa que eu fui alcançada por esse evangelho, sendo o poder de Deus. Não me envergonho mais, hoje me sinto honrada por ser filha desse Deus maravilhoso e escolhida por ele para cumprir sua obra.

Poderia escolher pontuar aqui a PERSEGUIÇÃO que sofri, ainda quando adolescente, que culminou na vergonha dita anteriormente, ou na perseguição que eu sofri e ainda sofro pós- conversão.  O Próprio Messias nos motiva e nos impulsiona em João 16:33, Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.  Ser um cristão é andar na contramão do mundo, não conforme o reino dos homens, mas conforme o reino de Deus. O assunto é vasto, e para esse maravilhoso versículo poderíamos discorrer durante dias. No mesmo tema, seria viável também mencionar o livro de 2 Coríntios, capítulo 4 versículo 8, Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.

Poderia escolher falar sobre VIVER NO MUNDO E PARA O MUNDO, mencionando o vazio que encontrei durante o tempo longe dos caminhos de Deus, das novidades e da escravidão que a falsa liberdade me proporcionou. Ou poderia simplesmente citar I João 2:15,16 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 
Deus deixa nítido que amando ao mundo, torna-se escravo dos pecados gerados pela concupscência da carne, ou seja, pelos desejos da carne que levam à um caminho de egoísmo e rebeldia contra Deus; ou escravo dos desejos dos olhos, de querer tudo para si; e por fim, escravo da soberba da vida, aquela motivada por um desejo de parecer importante, de se destacar, que alimenta o ego interno. Sim, viver no mundo e para o mundo é viver sem Deus e contra Deus.

Poderia também escolher falar sobre como eu mesma PERSEGUI aos Cristãos no momento em que me desviei. Uma revolta gerada pela experiência ruim, me fez discriminar como fui discriminada. Inclusive, retaliava qualquer amiga que tentasse falar de Jesus Cristo pra mim. O embasamento? Atos 9: 1 ao 6 : E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote.
E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela seita, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.
E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu.
E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues?
E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.
 Transformada como Paulo, eu fui. Hoje. Era um Saulo, e hoje sou um Paulo. Bela História. Poderia... de fato.

Poderia escolher uma reflexão sobre o PECADO, que de fato teve peso em minha vida durante o período em que estive longe dos caminhos do Senhor. Era serva e escrava do pecado, como o próprio Messias deixa claro: Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. João 8:34.  Mas em 2 Coríntios 5:21, o consolo aparece: aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. Seria importante salientar como Deus me amou e me perdoou por minhas transgressões, e do preço que foi pago para que isso acontecesse. Não sou mais serva do pecado, porém serva de JESUS CRISTO.

Esses são alguns exemplos do que eu poderia escolher falar. Da mensagem que eu poderia frisar no coração de cada pessoa que tiver acesso a ela. A escolha é uma possibilidade. Eu poderia escolher falar sobre qualquer uma destas coisas – a religiosidade, a vergonha, a perseguição, o mundo, o pecado, e muitas outras – mas hoje, eu abro mão de escolher e deixo que o Espírito Santo faça isso...  E nada mais forte em meu coração, nada mais poderoso para se transformar alguém que o Evangelho de Deus, o próprio Jesus Cristo e sua essência: o amor. Deus é amor! E o amor transforma, o amor muda, o amor de Deus é capaz de transpassar qualquer barreira de dor e sofrimento! E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. 1 João 4:1

Eu escolho o amor de Deus. Eu escolho viver o amor de Deus. Eu escolho falar sobre o amor de Deus. Eu escolho agradecer pelo amor de Deus. Eu escolho transbordar do amor de Deus. E eu escolho continuar sendo transformada pelo amor de Deus.

Este amor nos foi dado através da pessoa de Jesus Cristo. O Deus encarnado homem, que não apenas viveu num mundo sujo e corruptível sem pecar, com um sangue puro e limpo de mazelas. Ele também se deu como sacrifício a Deus por amor à nós, homens. Por amor à mim. Tudo é fruto do amor. Deus entregou Jesus Cristo, seu filho amado, para morrer na cruz por amor à cada um de nós. Para que houvesse alguma coisa em troca da nossa salvação. Para que houvesse o perdão por nossas transgressões.Seu sangue fez o véu que separava o homem de Deus se rasgar ao meio, a partir daquele momento ímpar tudo mudou. Porque o nosso pecado já não poderia nos impedir de chegar à Deus... Basta um arrependimento de nossa parte, e um convite, que esse amor começa a atuar como um agente de transformação interno.

Eu escolhi o amor de Deus. Dentre as minhas possibilidades, eu escolhi ser justificada e atribuir à história da minha vida o sentido do amor. Cada um pode escolher atribuir à história de sua vida, o sentido que quiser. Deus escolheu ser pai e nos tratar como filhos, não um juiz que nos tratasse como réus. Por isso eu escolho ser uma filha amada... e você, escolhe o quê?